Sunday, June 21, 2009


A Górgona
(Luz... Porto)

A morte me ronda
Me espreita funesta
A morte me sonda
Me quer na sua festa.

A morte circunda
Com fauces vorazes
A morte me inunda
Com dedos audazes.

A morte acompanha
Minha triste sina
A morte abocanha-
Me desde menina.

A morte assombra
Aos moços e aos velhos
A morte é uma sombra
Em meu epitélio.

A morte levou-me
Pai, filho, avós
A morte secou-me
Em quentes anzóis.

A morte é certa
Derradeiro algoz
A morte liberta
Deus, vela por nós.

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Acordo.
A morte me ronda
Busco a vida
Como um surfista
Busca sua onda
Tento ganhar o tempo
Não jogar meu tempo fora
Pois a morte me sonda
Em sua ronda de agora

Cara mestra lúzia
Leio sempre seu blog
pra me manter devidamente alimentado por sua poesia
cada vez mais inspiradora
e bela.Esse mini poema que mando
esta no meu blog e foi feito
uns dias antes do seu.Parece que
esta tal da morte andou rondando por aqui também,mas graças a deus estamos aqui falando dela com o a paixão e o desdém dos poetas.
Abraços

30 June, 2010 08:28  

Post a Comment

<< Home