Friday, January 06, 2006



IMERSÃO
(Luz... Porto)
O nirvana,
O incenso,
O sândalo,
A mirra,
Na cabana escura.
A luz verde tenta em vão
Aquecer o corpo frio,
O coração inerte,
As mãos esvaídas,
A tez pálida.
A alma partida
Não se cola ao som dos mantras,
Nem com o aroma da rosa selvagem
Que na terra brotou de teimosa
E agora se desfaz na água tépida do ofurô
Em meio a cristais fugidios
E a velas que se apagam
Junto ao sopro daquela vida estúpida.

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

quanta vida há aqui...

18 January, 2006 18:50  

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