Saturday, May 10, 2014
LIMBO
(Luz... Porto)
Guardo a tua voz nos meus silêncios.
Tua voz que só ouvi em longínquas gravações.
Às tuas mãos leves de gângster jardineiro
Dou-te as minhas, de pianista que não fui.
Se danças só, eu, bailarina fracassada, nem danço.
A minha alma, essa sim, faz volteios, grands jettés enquanto sonho.
Quem sabe a ponte para a minha travessia seja te escutar...
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