Friday, May 02, 2014


NAU
(Luz... Porto)


Singrar madrugadas insones,
Velas baixas, peito murcho,
Pecar, pecar, pecar, pecar
Contra o Santo Ofício de Poeta.
Navegar, desajeitada, pelos bares da vida
Onde fumar já está banido
E beber só é possível se não se dirigir depois.
Cavaleiros das Trevas, onde estais?
Velejando nas redes sem serem peixes?
E eu, nobre decadente, sem coche próprio,
Sem tílburi par alugar,
Encalho nos sofás sem areia
De minha sala deserta.

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