Teu amor se faz ausente,
E te aguardo há muitas eras.
Vem correndo, vem contente:
Eu encaro as tuas feras.
Não sou eu mais a serpente
Que destrói tuas quimeras.
Quero o beijo mais ardente
E as mentiras mais sinceras.
Se eu me sinto onipotente,
Vem me dar o que nos zera.
Quero o teu corpo presente
E o teu amor que dilacera.
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